viernes, 14 de marzo de 2014

A vida é vivida... a cada dois dias.

Um dia você acorda e o céu é incrivelmente azul, o sol lhe chama para dizer “Olá” e a cama provoca alergia. O alimento que passa pela boca é dos deuses, e as pessoas são simplesmente belas. Você quer que o mundo saiba como você é linda e enquanto você presume a sua beleza andando no meio do nada, o vento sussura travessuras que fazem você sorrir. 
E se você está na rua e de repente a chuva lhe surpreende, você não se preocupa em encontrar um lugar para se abrigar, não! não! ... Você convida a chuva para dançar com você, e como mágica você se torna um com a chuva.

No dia seguinte, o sol toca seus olhos e você procura um travesseiro para assustà-lo. Você se cobre da cabeça aos pés com dois cobertores grossos que não deixam espaço nem para o ar. Você quer ficar dormindo para sempre, mas é impossível, porque você está preso dos pensamentos dolorosos que irão torturar o resto do dia. A comida parece ser um prêmio, assim você decide se punir, com a esperança de que faz você morrer.
Então, o tempo parece preso em provocações e injúrias dos outros, essas pessoas que nunca entenderão o seu "estado idílico", situação que irá produzir um vômito continuo no coração.


No final você se tranca no quarto, coloca a música alta para mascarar tristeza se despoja do roupa que o abriga. Você fica necessariamente descobera para pegar uma gripe forte e se senta no chão, você chora até cansar... mais a luz em tudo isso é que, você não está o suficientemente desconectado para não deixar que o "dia seguinte" termine, e dar a chance ao "um dia" de surpreendêr-la novamente com uma dança na chuva.